domingo, 29 de junho de 2008

Longe mas perto…

Costuma dizer-se que basta querermos para que o longe se torne perto. É assim que vivo a minha vida longe dos que amo: a tornar a distância mais curta.
Dada a circunstância de ter internet no quarto, é possível estar todos os dias em contacto com a Sofia, provando que a minha insistência em adquirir um computador portátil era justa.
A internet veio facilitar as relações profissionais e contribui para a aproximação entre aqueles que se encontram afastados. Como este é o nosso caso, espero sempre ter uma boa forma de comunicação quando estou em trabalho. Pela primeira vez, apesar da lentidão do serviço, é possível vermo-nos um ao outro, o que aumenta a ansiedade para que chegue a noite e, com ela, o momento de falarmos um com o outro. É emocionante o instante em que a webcam nos revela a imagem da nossa outra metade, aquela que queremos reter na memória para que seja a última que vemos antes de dormir.
Não sei quantas mais vezes teremos a possibilidade de ter estas condições, por isso há que aproveitar a ocasião e desfrutar dela ao máximo. Ainda faltam mais 18 dias, pelo menos, para que a imagem deixe de ser virtual, por umas semanas, durante as férias que teremos juntos e que já começam a tomar conta dos nossos pensamentos.

Ah, ontem foi o casamento dos nossos amigos Tânia e Né. Não pude estar presente mas não me esqueci. Para eles, tudo de bom na sua vida a dois!

It's a beautiful day

Estava um lindo dia, o sol brilhava, eles sentiam-se bem, ninguém os pode parar agora...pois é!
Ninguém os vais parar agora...
A nossa amiga estava uma linda noiva.
Os olhos dela irradiavam felicidade e transmitiam a segurança da certeza num futuro ainda melhor.
Foi muito bom partilhar este dia convosco.
Hoje tenho os pés doridos mas valeu a pena.
Fico triste pelo Pedro não ter participado mas a vida é feita de encontros e desencontros.
E o que importa mesmo é que nos vamos continuar a encontrar por essa vida fora agora os quatro mais completos.
Mais uma vez... MUITAS FELICIDADES ao jovem casal.

domingo, 22 de junho de 2008

Mais um casamento...

Ontem foi a despedida de solteiro da minha amiga Tânia.
Parece que foi ontem que viemos as duas para o Porto para a faculdade. Contra todas as expectativas acabamos por ficar a viver por aqui.
A felicidade encontra-se da forma mais natural onde menos a esperamos.
Foi o que nos aconteceu!
Encontramos os nossos príncipes inesperadamente quando não os procurávamos (pelo menos intencionalmente).
Amiga, desejo que sejas tanto ou mais feliz que eu com o teu príncipe. Tenho a certeza que vai correr tudo bem dia 28. Daí em diante vais construir mais um capítulo bonito da tua vida.
MUITAS FELICIDADES!!!

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Distâncias Encurtadas

Hoje estivemos a experimentar a video-conferência! Não correu lá muito bem porque a net lá é um cadito lenta. Mas consegui ver o Pedro (eu ainda não tenho câmara)!
É giro poder vê-lo a tantas milhas de distância, ver os sorrisos dele quando me rio, poder refilar com ele por ter a barba grande...
Desta vez foi tudo tão rápido que só agora me estou a aperceber o que se passou. Mas as boas notícias são que vamos ter férias juntos e o percurso profissional dele está a correr bem. :-)
E eu, cá estou novamente a fazer vida de solteira. Ontem estive a ver a Betty Feia.... já não me lembrava de ver um episódio inteirinho. E voltei a comer sopa e fruta ao jantar em vez daqueles cozinhados fantásticos!! E agora vêm aí 4 dias para me dedicar só a mim... é feriado dia 24 cá no Porto e aproveitei a ponte a pensar num fim de semana longo com o Pedro. Afinal vai ser um fim de semana só para mim. O que também não é mau. E posso sempre vir à net e falar um pouco com ele. Uma coisa é certa. Vou começar a decidir onde vamos nas nossas férias.
FÉRIAS!!!! OBA!

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Partida Súbita

Com o nosso estilo de vida, temos que contar sempre com surpresas mas há algumas com as quais é mais fácil lidar. No sentido contrário está a que sucedeu nestes últimos dias. Depois de um fim-de-semana descansado, recebemos a notícia, na segunda-feira, de que eu teria de viajar para Cabinda... no dia seguinte! Assim, é de terras de Angola que escrevo hoje.
Temos a consciência de que a minha disponibilidade para trabalhar tem que ser total, pelo que só em circunstâncias muito particulares poderia dizer que não à chamada que me foi feita. E são precisamente estes momentos que mais custam. É verdade que já estava em casa há mais tempo do que o normal e que a qualquer momento teria que viajar mas esperamos sempre que o aviso seja feito com alguns dias de antecedência, para nos podermos preparar. Não foi assim desta vez, o que provocou, quer em mim, quer na Sofia, um sentimento de ansiedade maior que o normal. A alteração é mais brusca e é mais díficil suportar o "choque".
Claro que, para nós, estas contingências fazem parte desta vida e sabemos que não são os milhares de quilómetros de distância que nos afastam sequer um milímetro do nosso objectivo de vida a dois. Tenho a ideia, até, de que são estes momentos que nos dão mais força para ir atrás da felicidade que conjecturamos juntos.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Regressos

Não haja dúvida que o melhor de cada viagem é o regresso. Por mais que tiremos partido de todas as situações, que passemos momentos agradáveis nos locais em que estamos, o reencontro com o que nos é familiar assume sempre o papel principal. Por esta altura já estou habituado a estas andanças e controlo bem as emoções. No meu íntimo, no entanto, sinto sempre a emoção de quem torna ao berço. O que mais me toca é o sorriso da Sofia, a lágrima de felicidade no canto do seu olho. Enquanto espera, fica a comover-se com os reencontros de outras pessoas e anseia pelo nosso que não tarda. Sei que este é o momento mais especial para ambos, aquele que nos revela que todos os dias de separação são compensados naqueles minutos, entre a aterragem do avião e o abraço sentido que partilhamos. O caminho até à gare, a espera pela bagagem, os passos até à saída, tudo isso me parece sempre tempo a mais, a ansiedade a crescer. Ali tão perto, sem poder correr para o fim, para o momento mágico em que a cara familiar de quem se ama se abre num sorriso imenso para nos receber de volta.
Esta é uma rotina que já faz parte da nossa vida e à qual não queremos renunciar. Sabemos que fizemos a escolha acertada e que cada viagem terminada é mais um passo dado para a nossa felicidade.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Saudades de casa.

Este seria o título que o Pedro escolheria se tivesse oportunidade em Milão para escrever no nosso cantinho. Disse-me que desta vez lhe está a custar mais... podem pensar que me está a dar graxa! Pois... pode até ser. Mas acredito que passear por Itália não seja o mesmo porque falto eu. O nosso companheirismo e gosto de partir à descoberta com romance à mistura é muito bom. Também não estou muito feliz por não estar lá, acreditem. Mas as viagens dele vou deixar para ele contar.
De resto, devo confessar que me soube muito bem estar sozinha. Mas agora já chega. E ele já vem sexta à noite. Que bom...