Pouco tempo

Ultimamente, o trabalho parece que vem sem pensarmos. Depois de ter estado três semanas longe de casa, pensava que desta vez iria estar mais tempo em casa. Puro engano! Menos de duas semanas depois, eis-me novamente de partida, ainda que para ficar em terra a esperar que precisem de mim a bordo.

Ainda que não seja o ideal, ambos sabemos que, neste momento, o que mais preciso é de trabalhar. Seja pela experiência profissional, pela visibilidade dentro da empresa, pela confiança demonstrada pela chefia ou pela questão finaceira, a verdade é que estamos de acordo que a nossa prioridade é o crescimento profissional. E não só o meu, pois a Sofia também está concentrada nos seus próprios objectivos profissionais, dedicando-se mais que muito.

Não digo com isto que os nossos desejos pessoais não passem por estar um com o outro, ter e criar uma família juntos, muito pelo contrário. A verdade é que é isso que rege o nosso dia-a-dia. No entanto, temos a consciência que agora é o momento de apostar nas nossas carreiras, pois isso trará, a médio prazo, a estabilidade que queremos para seguirmos com os nossos projectos mais tranquilamente.

O tempo que temos um para o outro é sempre bem aproveitado, mesmo que seja pouco. A sintonia que caracteriza a nossa relação está sempre presente e os períodos em que não estamos tão perto não a descaracterizam em nada.