domingo, 14 de setembro de 2008

Férias

Depois de umas longas férias... tenho andado ocupada e com pouca inspiração... volto para recordar um pouco as nossas férias.
Conseguimos estar de férias em conjunto. E soube tão bem.
Passamos por locais fantásticos de Portugal. Ficou a vontade de regressarmos a alguns locais com mais tempo.
Vou só deixar algumas fotos porque continuo pouco inspirada.
Estou ansiosa pelo teu regresso. Mas tás quase de volta. Até já.



Uma passagem pela Régua, a caminho de Sabrosa onde pernoitamos.

Bragança By Night - A vista do nosso quarto.

Mosteiro de Pitões das Júnias - vale a pena ir até lá e passar também pela cascata.

Por fim, voltamos ao ínicio... o nosso primeiro pôr do sol, o nosso primeiro dia dos namorados... e passados estes anos estamos ainda mais unidos e felizes.

sábado, 13 de setembro de 2008

Amizades

Nesta fase da minha vida, tenho tido a oportunidade de conhecer muitas pessoas, estabelecer bons contactos e, acima de tudo, de fazer alguns amigos. Além dos grandes amigos que, em casa, me têm apoiado sempre, também os tenho feito aqui em Angola, onde tenho estado nos últimos meses.

Como sempre fiz, respeito todos e trato todas as pessoas por igual, tentando dar o meu melhor para ensinar o que posso e escutando atentamente o que têm para me dizer, aprendendo muito sobre diversas coisas. Não é possível conhecer uma cultura apenas olhando para ela, é preciso ouvir quem a conhece bem, perceber os significados das atitudes e formas de viver.

Por aquilo que tenho escutado, a família é muito importante, imprescindível mesmo. Muitos até têm o desejo de sair do país e procurar alternativas mas a dificuldade em largar as raízes é, regra geral, mais forte. Outros, vendo as coisas doutra forma, largam amarras, para poderem proporcionar conforto aos que lhe são mais próximos (tal como eu estou a fazer).

No que a mim diz respeito, impressiona-me o carinho com que me tratam, como me respeitam e admiram, mesmo sem eu fazer nada de especial para que isso aconteça. Apenas sou eu próprio, sem ideias pré-concebidas. Tal como para eles, a família é o mais importante para mim e não deixo de falar nela sempre que posso. Os que sabem um pouco sobre mim, são ainda mais amáveis, nunca se esquecendo de me perguntar pela família, enviando cumprimentos à sua cunhada (a Sofia, claro!), tratando-me por Tio Pedro ou até Pai Pedro (a mim, que nem sequer tenho filhos nem sobrinhos – espero que não demore muito!), nunca me deixando faltar nada e revelando, em cada despedida, a importância que tive para si. Até pode parecer graxa mas, vendo a alegria com que me saúdam e a tristeza com que se despedem de mim, não acredito que o façam por interesse. Costumo ser um bom avaliador de carácteres e sei separar o trigo do joio, por isso afirmo sem hesitar que a genuinidade daqueles a que me refiro não pode ser posta em causa. Eles sabem quem são e para eles: muito obrigado e até um dia!

Tudo isto que disse tem um propósito. A cada dia que passa, sinto mais a falta dos que estão lá em casa. A companhia dos que, por aqui, me vão alegrando os dias, ajuda-me a ultrapassar um pouco a saudade, embora o mais importante seja saber que aos que me fazem realmente falta, não preciso dizer adeus, pois estarão sempre por perto. Digo-lhes apenas: Até já!