quinta-feira, 29 de maio de 2008

As nossas músicas...

Quando conheci o Pedro era uma autêntica analfabeta musicalmente falando. Conhecia os grupos e músicas que todos ouvimos falar! Quer dizer... ok, tinha os meus gostos particulares. Mas música portuguesa... só mesmo o que estava a dar como silence 4 e pouco mais. Agora já fui a dois festivais Noites Ritual Rock no Palácio de Cristal, vou à queima do Porto quando quero ver concertos (de grupos portugueses), Porto Sounds... entre outros.
Hoje em dia sou fã incondicional da boa música portuguesa.
Não me canso de ver os Clã. A Manuela Azevedo é fantástica... ela e o resto do grupo. The Gift também é óptimo - aproveito para deixar aqui um incentivo à Sónia Tavares para cantar mais em português. O Jorge Palma também tem uma discografia muito boa... às vezes canta e canta... acho que se o deixassem ele fazia concertos de 5 horas! :-)
O Encosta-te a mim foi uma das músicas para partir o bolo no nosso casamento.
Falta-me referir a Mariza que me faz arrepiar com a sua voz fantástica com que canta um fado sentido... daí o Há palavras que nos beijam! Infelizmente ainda não tive o prazer de a ver ao vivo. E falta o JP Simões. Por este nome poucos de vocês conhecem. Mas se falar em Bell Chase Hotel ou até Quinteto Tati, talvez já vos diga alguma coisa. Apaixonei-me pela forma falada como ele canta. Gosto mesmo muito.
Faltam alguns mas quem eu estou a ouvir agora merece uma menção especial porque está a começar a carreira. Rita RedShoes. Depois de ouvir o Dream On Girl na rádio fiquei à espera de mais. Quando soube que ela tinha editado o Golden Era fiquei cheia de vontade de ouvir. Na primeira oportunidade lá o trouxe para casa e estou muito satisfeita. Canta em inglês... Mas que havemos de fazer... influências do David Fonseca!
Isto para dizer que só conheço a verdadeira música portuguesa porque o Pedro e os nossos amigos Paulo e Cláudia me cultivaram o gosto.
Obrigada por me mostrarem o que é bom.
Ah! Continuo a gostar de música internacional... Red Hot, Green Day e outros... mas agora sei que temos boa música em Portugal.
Espero que tenham ficado com vontade de conhecer mais um pouco de música portuguesa se é que não conhecem ainda.

domingo, 25 de maio de 2008

Home alone...

Novamente sozinha. O Pedro já chegou a Milão.
Nestes 12 dias vou poder fazer um pouco de dieta... Com ele em casa não consigo! Os cozinhados dele não me deixam. :)
Vou conseguir passar a ferro e ordenar umas quantas coisas! Provavelmente vou trazer também trabalho para casa. Coisas que são difíceis de fazer com ele por cá.
De qualquer forma sabe bem estar sozinha. Organizo-me, mato saudades da vida de solteira e entretanto começo a sentir falta da minha metade. E quando ele voltar volta o romance. A nossa vida não é monotona. Sabe-nos bem estarmos aninhados no sofá mas também temos montes de coisas para fazer.
Já não me imagino a ter outra vida com ele.
Pelo menos para já. Afinal estamos os dois felizes com as escolhas que temos feito.
Por hoje é tudo.
Deixo aqui um brinde aos nossos visitantes.
Obrigada por visitarem o nosso cantinho das palavras esperadas.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

É a vida...

Depois deste post do Pedro nem sei que escreva... O meu menino tem alma de poeta!
A lua de mel foi óptima. Bem ao nosso estilo, acompanhada pelo nosso "GPS" que o Pedro comprou na nossa primeira viagem por aí - um simples mapa de Portugal.
Foi ao Gerês. Namorávamos há mês e meio e lá fomos nós durante três dias. Desde aí não conseguimos parar. Sempre que podemos lá damos a nossa fugida.
Agora com o Pedro fora parte do tempo é mais difícil conseguirmo-nos organizar. Mas parece-me que lá vamos conjugar as coisas da melhor forma para termos as férias em conjunto, o que parecia complicado até há pouco tempo.
Hoje recebemos a notícia que vou passar mais duas semanas sozinha. É por uma boa causa! O Pedro vai fazer uma formação para subir de posto. E duas semanas já sei que passam a voar. Entre trabalho, ginásio e as pequenas coisas da casa, quando der por mim já o tenho por cá outra vez . Por pouco tempo, é certo, porque entretanto deve ir novamente para Angola, mas faz parte da vida que escolhemos ou que nos escolheu... e já é natural para mim. No ínicio doía vê-lo partir. Chorava como uma desalmada à noite! Mas com o tempo aprende-se a saber estar. E as novas tecnologias permitem-nos estar perto ainda que longe.
Quanto tempo vamos saber estar assim? Só o tempo o dirá. Acho que se entretanto tivermos o nosso primeiro filho vai ser mais complicado para o Pedro ir para fora. Mas também sei que ele gosta muito do que faz e desta vida.
O que se segue só o tempo o dirá. Vamos continuar a viver um dia de cada vez.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Dias felizes

Desde que nos conhecemos, percebemos que os nossos interesses eram semelhantes em muitos aspectos. Não quer isto dizer que não gostemos de coisas distintas mas até nisso somos parecidos, pois damos sempre importância ao que o outro gosta e, quase sempre, tiramos o maior partido de algo que nos pode ter passado ao lado durante toda a vida e que acabamos por perceber que até tem o seu interesse. Cativamo-nos um ao outro para aquilo que gostamos e, assim, fortalecemos sempre mais, mesmo que de forma inconsciente, a nossa relação.
Tudo isto para falar de férias. Mais particularmente da nossa lua-de-mel. Primeiro, foi a escolha de local: desde o início que estavamos inclinados para uma viagem na Europa, de preferência para visitar uma ou mais cidades históricas; Barcelona era a nossa preferida, seguida de Paris. Depois de ouvirmos algumas opiniões, de termos debatido o assunto e visto preços, ficamos praticamente certos de que Barcelona era um sítio excelente, embora também julgássemos que esse era um destino que poderíamos visitar a qualquer altura. Por pensarmos que a lua-de-mel poderia ser uma boa oportunidade para visitar um destino mais longínquo, começamos a procurar alternativas, desde cruzeiros a praias paradisíacas. Por mais que procurássemos, achávamos sempre que o preço não era compatível com aquilo que queríamos gastar.
Foi então, depois de a Sophia ter aderido ao cartão do Grupo Pestana e os ter contactado para reavivar o interesse em Barcelona, que percebemos que Portugal poderia ser uma óptima aposta. O Grupo Pestana tem controlo sobre as Pousadas de Portugal e uma das vantagens da adesão ao cartão era, precisamente, o desconto na estadia nesses hóteis históricos. Assim, foi fácil começar a perceber que seria muito mais interessante fazermos umas férias bem ao nosso estilo: de carro, à aventura, mas com o conforto de um quarto de hotel para descansar. Ainda por cima, com a qualidade reconhecida às Pousadas.
O passo seguinte foi escolher a região, o que se revelou uma tarefa simples: eu não conhecia quase nada do Alto Alentejo e a Sofia sabia-o. Daí, estando eu em Angola a trabalhar, tratou de escolher o local e, como seria de esperar, acertou em cheio!
A primeira noite foi passada no Marvão e as seguintes em Vila Viçosa. Durante o dia, passeios de carro para visitar as cidades à volta, Castelo de Vide, Portalegre, Évora, Estremoz, Borba, Elvas, entre outras, vilas históricas, Marvão e Monsaraz. Castelos, palácios, igrejas, ruelas e paisagens. Comida regional e gentes amáveis. À noite, o recato do hotel, o descanso prometido, o romance desejado.
Apesar de ter sido só uma semana, pudemos confirmar que o que compensa numa relação a dois é a partilha de experiências, sejam elas no destino mais remoto ou no nosso próprio país. Juntos, de preferência, mas também separados pela distância imposta pelas opções profissionais. Aprendemos a viver cada momento pensando no outro, descobrindo o mundo a dois como se um só fossemos.
Esses foram dias felizes, mas tão felizes quanto os outros todos, em que temos a certeza de estar ao lado da pessoa certa.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Casados de Fresco

O início do resto das nossas vidas. Agora estamos mais "ricos". Os nossos amigos partilharam a alegria da nossa união connosco. Ainda que a nossa união exista já há algum tempo.
Este blog serve para partilharmos as nossas aventuras. Quando estivermos a milhares de Kms de distância em continentes diferentes (e isso acontece regularmente...), ou então na mesma casa, faremos nossas as palavras de Jorge Palma - "Tudo o que vi estou a partilhar contigo, tudo o que NÃO vivi hei-de inventar contigo". Neste espaço vamos escrever "palavras esperadas" "de amor, de esperança".
Esperamos que os nossos visitantes nos deixem palavras coloridas.
Sophia e Pedro
Nota: assim é que está bem!