quinta-feira, 15 de maio de 2008

Dias felizes

Desde que nos conhecemos, percebemos que os nossos interesses eram semelhantes em muitos aspectos. Não quer isto dizer que não gostemos de coisas distintas mas até nisso somos parecidos, pois damos sempre importância ao que o outro gosta e, quase sempre, tiramos o maior partido de algo que nos pode ter passado ao lado durante toda a vida e que acabamos por perceber que até tem o seu interesse. Cativamo-nos um ao outro para aquilo que gostamos e, assim, fortalecemos sempre mais, mesmo que de forma inconsciente, a nossa relação.
Tudo isto para falar de férias. Mais particularmente da nossa lua-de-mel. Primeiro, foi a escolha de local: desde o início que estavamos inclinados para uma viagem na Europa, de preferência para visitar uma ou mais cidades históricas; Barcelona era a nossa preferida, seguida de Paris. Depois de ouvirmos algumas opiniões, de termos debatido o assunto e visto preços, ficamos praticamente certos de que Barcelona era um sítio excelente, embora também julgássemos que esse era um destino que poderíamos visitar a qualquer altura. Por pensarmos que a lua-de-mel poderia ser uma boa oportunidade para visitar um destino mais longínquo, começamos a procurar alternativas, desde cruzeiros a praias paradisíacas. Por mais que procurássemos, achávamos sempre que o preço não era compatível com aquilo que queríamos gastar.
Foi então, depois de a Sophia ter aderido ao cartão do Grupo Pestana e os ter contactado para reavivar o interesse em Barcelona, que percebemos que Portugal poderia ser uma óptima aposta. O Grupo Pestana tem controlo sobre as Pousadas de Portugal e uma das vantagens da adesão ao cartão era, precisamente, o desconto na estadia nesses hóteis históricos. Assim, foi fácil começar a perceber que seria muito mais interessante fazermos umas férias bem ao nosso estilo: de carro, à aventura, mas com o conforto de um quarto de hotel para descansar. Ainda por cima, com a qualidade reconhecida às Pousadas.
O passo seguinte foi escolher a região, o que se revelou uma tarefa simples: eu não conhecia quase nada do Alto Alentejo e a Sofia sabia-o. Daí, estando eu em Angola a trabalhar, tratou de escolher o local e, como seria de esperar, acertou em cheio!
A primeira noite foi passada no Marvão e as seguintes em Vila Viçosa. Durante o dia, passeios de carro para visitar as cidades à volta, Castelo de Vide, Portalegre, Évora, Estremoz, Borba, Elvas, entre outras, vilas históricas, Marvão e Monsaraz. Castelos, palácios, igrejas, ruelas e paisagens. Comida regional e gentes amáveis. À noite, o recato do hotel, o descanso prometido, o romance desejado.
Apesar de ter sido só uma semana, pudemos confirmar que o que compensa numa relação a dois é a partilha de experiências, sejam elas no destino mais remoto ou no nosso próprio país. Juntos, de preferência, mas também separados pela distância imposta pelas opções profissionais. Aprendemos a viver cada momento pensando no outro, descobrindo o mundo a dois como se um só fossemos.
Esses foram dias felizes, mas tão felizes quanto os outros todos, em que temos a certeza de estar ao lado da pessoa certa.

1 comentário:

Anónimo disse...

Olá amigos!
Estou tão feliz por vocês! Ver crescer o vosso amor fez-me sempre mto bem, a Sofia merecia alguém cm tu, Pedro. Vocês foram mesmo feitos um p o outro e isso percebeu-se desde o 1º minuto em q se conheceram...
Sejam felizes e quero mtos sobrinhos!!!!!
Beijos grandes p os 2!