Estas últimas semanas têm sido complicadas. Como foi referido pela Sofia, em Setembro o avô Albino deixou-nos. Para mim, aqueles dias foram especialmente tristes. Não só por saber que alguém a quem me afeiçoei estava a deixar-nos sem ter hipótese de me despedir e agradecer o carinho com que me acolheu na sua família, mas também porque estava ainda em Angola quando isso aconteceu. Mais uma vez, a minha viagem de volta foi sendo adiada e, sabendo do que se passava aqui, a minha angústia cresceu um pouco mais do que o normal. Principalmente por querer estar junto da Sofia e do resto da família para os poder apoiar. A verdade é que quem me conhece, sabe que tenho uma atitude bastante optimista sempre e encaro a morte como uma situação normal. Mesmo assim, compreendo a dor de quem perde alguém que significa algo para si, alguém que é uma referência, tal como a Sofia já disse. Por isso me custou tanto passar aquele período longe.
Felizmente, o pior passou, todos estão a seguir as suas vidas, guardando as boas recordações dos que partiram e assim é que deve ser...
Até eu agora já tenho outras coisas com que me preocupar. Mas disso falarei em breve, para já ainda não é altura...