segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Últimas semanas

Estas últimas semanas têm sido complicadas. Como foi referido pela Sofia, em Setembro o avô Albino deixou-nos. Para mim, aqueles dias foram especialmente tristes. Não só por saber que alguém a quem me afeiçoei estava a deixar-nos sem ter hipótese de me despedir e agradecer o carinho com que me acolheu na sua família, mas também porque estava ainda em Angola quando isso aconteceu. Mais uma vez, a minha viagem de volta foi sendo adiada e, sabendo do que se passava aqui, a minha angústia cresceu um pouco mais do que o normal. Principalmente por querer estar junto da Sofia e do resto da família para os poder apoiar. A verdade é que quem me conhece, sabe que tenho uma atitude bastante optimista sempre e encaro a morte como uma situação normal. Mesmo assim, compreendo a dor de quem perde alguém que significa algo para si, alguém que é uma referência, tal como a Sofia já disse. Por isso me custou tanto passar aquele período longe.
Felizmente, o pior passou, todos estão a seguir as suas vidas, guardando as boas recordações dos que partiram e assim é que deve ser...
Até eu agora já tenho outras coisas com que me preocupar. Mas disso falarei em breve, para já ainda não é altura...

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

o meu AVÔ

Hoje quero deixar aqui uma simbólica homenagem a este Senhor - O meu AVÔ Albino.
Porque a vida não é eterna, no dia 18 de Setembro a resolveste ir descansar.
Mas importam as memórias que ficam. As coisas que fizemos juntos quando eu era mais pequena e te ajudava no campo.
A ajuda que me deste para eu ser quem sou hoje.
Recordo com um sorriso nos lábios a tua presença no meu casamento. Dizias que não sabias se chegavas lá, que ía ser difícil ires... mas lembro a tua felicidade em toda a festa de mão dada com a Avó Angelina. A forma como ficaste até ao fim da festa porque te sentias bem.
Obrigada por todo o carinho, por todas as palavras mas principalmente pela grande contribuição que deste para eu ser uma pessoa melhor.
E porque um adeus é muito doloroso, até breve querido AVÔ.

O campo...

A pedido da minha querida Cláudia oiçam O CAMPO algo para deliciarmos os ouvidos... e o coração.